5ª feira...

... da semana passada o Manel trouxe um recado da Mãe do Gustavo para casa.

Dizia a Mãe que o Gustavo por estar de férias, sentia muitas saudades do Manel e pedia-me que entrasse em contacto com ela para combinarmos uma forma de os juntar.

Assim, ontem o Gustavo e os pais do passaram a tarde connosco.

Desde 6ª feira que os minutos até Domingo foram contados lá em casa.

E foi vêr a alegria dos dois quando se encontraram. As palhaçadas e brincadeiras. Os saltos para a piscina, as construções de Legos, os Gormitis e os carrinhos.

E eu achei o máximo vêr que o meu miúdo está a crescer. Já tem amigos daqueles de quem se sente a falta quando não estão. Com quem dá gargalhadas de satisfação, com quem quer dividir os brinquedos de que mais gosta.

E o Gustavo, que é um doce de menino, pode voltar sempre que quiser.

E agora dele...

... semana na escola dedicada á natureza o que implica visitas diárias ao parque.

Ontem , ao chegar a casa percebi que vinha com uma t'shirt diferente daquela com que tinha saído de manhã para a escola.

Eu - O que é que se passou com a tua t'shirt?
Ele - Não vais acreditar...
Eu - Não?
Ele - Então não é que um sacana de um passaro me fez cócó em cima?

E eu garanto-vos que foi tal e qual assim que ele falou.

Mais, se o miúdo é a carinha do Pai, a mim foi buscar a maneira (exactamente igual) de falar. E eu babo, o que é que querem.

Ontem...

... Fátima.

Não costumo ir á missa. Só porque não sinto que falem para mim.

Eu só acredito em Deus. E Deus, que também precisa de uma casa (e não, não está em todo o lado porque se estivesse não deixava que crianças morressem á fome, que houvessem guerras, e injustiças, e atentados...), faz de Fátima a sua casa. É como eu O sinto.

E assim que ponho um pé em Fátima, as lágrimas vêm-me aos olhos. De todas as vezes que lá vou. Sempre.

E qualquer palavra que ficou por dizer, fica esquecida. Em Fátima as palavras não fazem falta.

A imensidão e o simbolismo avassalam-me.

E a dor quase que passa. E a esperança volta a surgir.

E meu Deus, o que eu preciso de esperança.

Perguntas para Mães já com alguma experiência...

Como é que um miúdo de 4 anos consegue ter uma vida social mais preenchida que uma mulher de 34??

Festa das 11 da manhã à 1:30 da tarde. Dão almoço, não dão?? ou então dão lanche e ele já não precisa de almoçar, não é??

Festa das 3:30 da tarde ás 7 da tarde. Ele vai estar tão cansado que vai cair para o lado, não é??

Um miúdo que faz 4 anos gosta de "Gormitis", não gosta?? e uma miúda que faz a mesma idade gosta de "Barbies Princesas do Balet", não gosta??

E se no final calhar ofecerer a Barbie a ele e os Gormitis a ela, acham que alguém se vai importar??

E não haverá, por acaso, alguma alminha que me dê uma ideia de como no intervelo disto tudo arranjar um tempinho para ir arranjar as mãos (que estão uma desgraça)??

Se por acaso alguém (que já tenha passado por isto) responder ao meu e-mail é muito bom sinal. É sinal que alguém sobreviveu, o que me dá alguma esperança!!

Da vida...

... que não nos corre como queriamos.

Uma promoção (a minha) que não saíu (parto díficil este).

Um marido que se quer desempregar.

Cheira-me que vão haver grandes alterações aqui para estes lados. Afinal, há males que vêm por bem!!

Ainda da festa...

... foi um sucesso!!

O meu galo estava o máximo e só não deixo fotos porque não as tirei!!! (estúpida...)

Por entre aulas de ginástica, teatro, karaté, impressionou-me a capacidade de miúdos tão pequeninos conseguirem fazer tanta coisa e tão bem feita.

E se já achava que a escola que escolhemos para ele era boa, confirmo agora as nossas suspeitas.